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Filha de fundador do Porcão é presa no Rio

Amanda Mocellin foi acusada de furto de brincos; defesa alegou uso abusivo de álcool

BRUNA FANTTI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Amanda Mocellin, 36, filha de um dos fundadores da rede de churrascarias Porcão, Neodi Mocellin, foi presa nesta quinta (4) sob acusação de furtar um par de brincos avaliado em R$ 386. O furto ocorreu em uma joalheria em um shopping da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Ela também foi indiciada por injúria por preconceito, pois teria chamado uma das funcionárias da loja de "negrinha". O crime é inafiançável.

Amanda trabalha como gerente de outra rede de churrascarias da família.

O juiz Alberto Salomão Júnior, titular da 33ª Vara Criminal do Rio, indeferiu nesta sexta-feira (5) o pedido de liberdade de Amanda.

No pedido de habeas corpus, a defesa alegou que a conduta de Amanda teria sido em decorrência do uso abusivo de álcool. Foi apresentado um laudo médico apontando a necessidade de tratamento.

O juiz, no entanto, considerou que o argumento não era satisfatório para isentar a indiciada de culpa.Salomão Júnior também disse que a forma como Amanda agiu com a funcionária da joalheria "afronta a patente cruzada contra o preconceito, em prol da igualdade social".

A Folha não conseguiu contato com os advogados de Amanda, que está presa no Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio.

Em 2011, a família Mocellin vendeu quatro unidades e a marca Porcão para a Brasil FoodService. O valor da transação não foi divulgado. A venda ocorreu após a falta de retorno de unidades abertas no exterior. Duas unidades da antiga Porcão foram mantidas, mas com o sobrenome da família.

Em 2006, Amanda foi denunciada por vizinhos por dar festas todos os dias. Em 2013, foi condenada nesse processo a pagar cerca de R$ 1 milhão, mas recorreu.

"Ela tem uma conduta de estar acima da lei por ter dinheiro. Representa uma elite desdenhosa", afirmou Érika Gavino, advogada do casal que moveu a ação.


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