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Centro enriquece e rejuvenesce; na periferia, o oposto

DE SÃO PAULO

A volta ao centro vem acompanhada de uma substituição de população. Enquanto o centro expandido tende a ficar mais rico e mais jovem, a periferia tende a empobrecer e a envelhecer.

"Há uma substituição de perfil nesses distritos mais centrais, especialmente por jovens adultos em começo de carreira, que se cansaram do trânsito e desejam viver a cidade" explica o urbanista Anderson Kazuo Nakano, autor da pesquisa que mostra essa tendência.

TROCA DE POPULAÇÃO

Nos 38 distritos que perdiam e passaram a ganhar população --que correspondem ao centro expandido e áreas adjacentes-- o número de domicílios de renda média (6 a 10 salários mínimos) cresceu 25% na década de 2000. E os de renda entre 10 e 20 salários aumentaram 6%.

Por outro lado, na periferia, houve queda de 21% e 41% nesses segmentos, respectivamente.

Há ainda um outro tipo de substituição de população em curso. No centro expandido, o número de adultos em começo de carreira (24 a 39 anos) cresceu 17% na década de 2000. Mais do que na periferia (14%) e do que na cidade de São Paulo como um todo (12%).

Já na periferia, o aumento mais acelerado é dos grupos de pessoas de meia idade (40 a 64 anos) e de idosos (mais de 65 anos), que cresceram, respectivamente, 37% e 62%.

Nos distritos do centro expandido e adjacências, o crescimento desses dois grupos ficou em torno de 20%.

Para efeito de comparação, a cidade como um todo cresceu, no mesmo período, 7,8%.


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