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Foco

Novas ciclovias de SP reservam 'pegadinhas'

Buracos, desníveis de até 10 cm, pistas que trocam de lado na via e motoristas infratores são desafio para ciclistas

DE SÃO PAULO

Novas ciclovias atrairão novos ciclistas, apostam os ativistas e a prefeitura. Mas, em certos pontos, tanto os novatos quanto os mais experientes terão pela frente algumas "pegadinhas".

A "corrida de obstáculos" inclui buracos, que ganharam a tinha vermelha, mas não um conserto; desníveis abruptos de até 10 cm; e ladeiras que podem tirar o fôlego de alguns só de olhar.

No trecho que começa na rua Itatiara e sobe a praça Villaboim e a rua Piauí, em Higienópolis (centro), o desafio são os defeitos na pista.

Há buracos da largura de um prato --só que bem mais fundos-- na praça. Neles, acumulam-se água e bitucas.

Quem pedalar ali terá de enfrentar também os motoristas infratores, que param sobre a ciclovia o tempo todo para desembarcar. A reportagem viu um ser abordado por um agente de trânsito e protestar, alegando não ter alternativa.

Seguindo pela rua Piauí, o ciclista deve estar preparado para, de repente, ter de trocar de lado na pista, na praça Buenos Aires, além de fugir de desníveis até 10 cm, formados por recapeamentos.

"A ciclovia está feita em um lugar esburacado. A gente pode furar um pneu, cair. Já que vai fazer um negócio novo, por que não tampar os buracos?", disse Pedro Ribeiro, 23, que faz entregas de bicicleta.

Já na ciclovia de Perdizes (zona oeste), o maior desafio é a ribanceira da rua João Ramalho, embora os desníveis e os motoristas infratores também atrapalhem.

"Isso não existe. Olha essa subida. O cara vai parar na metade", disse o dono de uma loja, arriscando um palpite: deveriam ter feito na rua Dr. Homem de Melo.

A opinião foi compartilhada por um ciclista que descia a via: "A rua de trás é mais suave. E aqui não é uma rota de bicicleta". Nenhum bikeiro foi visto subindo ali.

Sobre os problemas no pavimento, a CET informou que pediu providências. Disse ainda que as vias são escolhidas por características como fluxo de ciclistas e tipo de tráfego.

Até o fim de 2015, a gestão Fernando Haddad (PT) pretende criar 400 km de pistas para bikes: 58 km já prontos.


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