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USP fica sem acordo; Unesp e Unicamp tentam abono

Universidades buscam encerrar paralisações

DE SÃO PAULO DE CAMPINAS

Enquanto Unesp e Unicamp fizeram propostas de abono salarial aos funcionários, uma nova tentativa de encerrar a mais longa greve da história da USP terminou sem acordo nesta quarta-feira (10).

A medida ocorre após a reitoria da USP afirmar, em audiência no Tribunal Regional do Trabalho, que irá esperar a votação do Conselho Universitário na terça (16) para decidir se concede abono aos servidores --marcada na terça, a data segue prazo regimental, disse a instituição.

Na última semana, o TRT ofereceu a proposta de reajuste salarial de 5,2%, a ser pago em duas parcelas, e um abono de 28,6% referente ao salário de cada servidor.

O Sintusp (sindicato de trabalhadores da USP) informou à Justiça que aceita a proposta. A USP concordou em pagar o reajuste, mas diz que ainda estuda o abono.

A estimativa é que o aumento traga impacto de R$ 88 milhões nas contas --o que deve fazer a USP terminar o ano com 106% do orçamento comprometido com a folha de pagamento, afirma Rudinei Toneto Junior, da Codage (Coordenadoria de Administração Geral da USP).

Sem acordo, o desembargador que acompanhou a audiência, David Meirelles, fez críticas à USP e decidiu chamar o reitor, Marco Antonio Zago, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Nelson Baeta, para uma nova reunião no dia 17, na tentativa de encerrar a greve. "A USP está começando a dar murro em ponta de faca", afirmou.

PROPOSTAS

Já a Unicamp e Unesp ofereceram nesta quarta, além de 5,2% de reajuste, 28,6% de abono para todos --mesmo os professores da Unicamp, que suspenderam a greve em julho ao aceitar 21% de abono, receberão a diferença de 7,6%.

As propostas foram definidas um dia após o Cruesp, conselho de reitores da USP, Unicamp e Unesp, anunciar que cada universidade iria decidir reajustes separadamente. Funcionários e professores farão assembleias nesta quinta e na segunda (15) para avaliar as medidas.


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