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Fernando Euler Bueno (1915-2014)

Entre processos e móveis antigos

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Após uma intensa semana de trabalho no Tribunal de Justiça de São Paulo ou, depois de se aposentar, no escritório de advocacia, Fernando Euler Bueno tirava o sábado e o domingo para se dedicar a outro talento: a marcenaria.

Refugiado no sítio em Itapevi, na Grande São Paulo, construía móveis e também restaurava peças antigas.

Viajava com frequência para Santos (SP) e cidades de Minas Gerais e da Bahia, onde vasculhava antiquários em busca de mobiliários para trabalhar na oficina que montou com dois amigos.

Egresso da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, integrava uma família com cinco gerações formadas pela instituição, a começar pelo pai e chegando a uma das bisnetas de Fernando.

Além de desembargador, foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

Participou ativamente da Associação dos Advogados de São Paulo, que ajudou a fundar, há mais de sete décadas. No ano passado, foi homenageado pelos colegas por ser o mais antigo sócio ainda vivo.

Recebeu o título de Irmão Remido da Santa Casa de São Paulo e integrava ainda diversas outras entidades, não apenas ligadas ao direito.

Seu espírito aventureiro o levou a participar, anos anos 70, de uma "volta ao mundo em 60 dias". Com a mulher e amigos, conheceu dezenas de países com um avião fretado.

Morreu no sábado (6), aos 99, de falência de múltiplos órgãos. Deixa Ketty, após 75 anos de casamento, quatro filhos, netos e bisnetos.

A missa do sétimo dia será rezada às 12h30 de hoje (12/9), na paróquia São Pedro São Paulo, no Morumbi.


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