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Universidades em crise

Funcionários da Unicamp encerram greve

Após 112 dias de paralisação, servidores aceitaram proposta de reajuste de 5,2% e abono de 28,6% sobre um mês de salário

Atividades serão retomadas na próxima segunda (15); Unesp e USP seguem paradas

LUCAS SAMPAIO DE CAMPINAS

Após 112 dias de greve, servidores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) aceitaram a proposta da reitoria nesta quinta-feira (11) e decidiram acabar com a maior paralisação da história da instituição.

Eles reivindicavam 9,78% de aumento, mas aceitaram o reajuste de 5,2% proposto pelo Cruesp (conselho de reitores de USP, Unesp e Unicamp) e as ofertas adicionais da reitoria da Unicamp.

O reajuste será pago em duas parcelas --2,57% em setembro e 2,57% em dezembro.

A universidade também concedeu 28,6% de abono sobre um mês de salário para funcionários e outros 5% de reajuste para servidores que recebem o piso (o equivalente ao avanço de um nível no plano de carreira).

Até a semana passada, o Cruesp afirmava que não era possível conceder reajuste salarial porque as três universidades estaduais paulistas gastavam com pagamento mais de 90% do orçamento.

Cerca de 800 pessoas participaram da assembleia realizada em Campinas (a 93 km de SP). As atividades serão retomadas na segunda (15).

Os professores já haviam encerrado a greve em agosto, ao aceitar abono de 21% sobre um salário. Segundo a reitoria, para igualar o benefício oferecido aos servidores, os docentes receberão diferença de 7,6%. O valor do abono é referente ao reajuste desde maio, data-base da categoria.

Já na Unesp, servidores e professores continuam em greve em 16 dos 24 campi. A reitoria ofereceu, além do abono, R$ 250 a mais de vale-alimentação e 5% de aumento para todos os servidores. Uma plenária estadual vai decidir nesta sexta (12) os rumos da greve.

Na USP, o término da greve foi adiado depois que a reitoria decidiu submeter a decisão sobre o abono à votação do Conselho Universitário.


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