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Liberação de faixas a táxis é coerente, afirma prefeito

'Funcionou perfeitamente bem' nas vias autorizadas desde março, segundo ele

Haddad nega ter mudado de posição e afirma que não fará nada que prejudique o transporte público

DE SÃO PAULO

O prefeito Fernando Haddad (PT) afirma que sua decisão de liberar todas as faixas de ônibus para os táxis não é um recuo, pois tem "solidez técnica" e é coerente.

O discurso adotado em sua gestão sempre foi de que as faixas deveriam ser exclusivas dos ônibus, e não de táxis, peruas escolares ou veículos fretados, por exemplo.

No fim do ano passado, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", o prefeito disse que os táxis não eram permitidos nas faixas por uma "lei da física", pois quanto mais veículos nessas pistas, menor a velocidade dos ônibus.

Nesta sexta (12), o prefeito negou ter mudando de posição e citou uma outra entrevista, concedida ao programa "Roda Viva" em 2012.

"Estou mantendo exatamente a coerência que eu tinha um ano e meio atrás. Meu papel é lembrar o que disse."

Nesta entrevista, Haddad não falou sobre faixas, mas foi questionado se iria aumentar a quantidade de táxis. Respondeu que os veículos poderiam ser bons ou ruins para o trânsito e defendeu a eliminação de vagas de estacionamento para dar espaço ao tráfego.

ESTUDO

Haddad disse não tomar nenhuma decisão sem ter "certeza de que o transporte público não vai ser prejudicado".

Diz se amparar em estudo da CET que não apontou prejuízo aos ônibus nos 70 km de faixas que passaram a ser usadas pelos táxis em março.

A velocidade dos ônibus aumentou até 6% na comparação antes e depois da medida.

"Funcionou perfeitamente bem. Então, a menos que haja uma mudança de comportamento, a minha crença é de que o que aconteceu nos 70 km vai acontecer nos 440 km [de faixas]", afirmou Haddad.

O estudo é um compilado das velocidades registradas no sistema de monitoramento dos ônibus. Quando decidiu retirar os táxis dos corredores, a prefeitura apresentou à Promotoria simulações em computador e um relatório com 126 páginas.

Questionado sobre motivação eleitoral, Haddad disse que não iria responder.


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