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Socorro, mataram o doutor Mitre, gritou testemunha

Secretária do consultório viu quando o paciente atirou contra o urologista

Ele falou um palavrão para o médico e atirou, disse ela, que, com medo de também ser baleada, correu do local

DE SÃO PAULO

Daniel Edmans Forti chegou ao edifício Medical Center sem marcar hora para falar com o urologista Anuar Mitre, disse a secretária do médico, que pediu para não ser identificada.

Informada pela recepção do prédio, a secretária do médico deixou-o subir, porque se tratava de paciente regular, e tentou encaixá-lo entre uma consulta e outra.

Minutos depois, a secretária viu quando Forti sacou a arma e atirou no chefe dela.

"Ele chegou, se identificou como paciente e disse que queria falar com o doutor, como um paciente normal. Quando fui anunciá-lo, ele passou por trás de mim, falou um palavrão para o doutor e atirou", disse ela.

Mitre não teve tempo para reagir, continuou.

'SOCORRO'

Funcionária do urologista há 22 anos, ela afirma ter saído correndo do consultório, por medo de ser baleada.

Desceu então as escadas do quarto andar. Havia ido avisar uma amiga, enfermeira, em um consultório no terceiro pavimento.

"Ela chegou dizendo: Socorro, mataram o professor Anuar Mitre''', disse a mulher, que contou ter, da janela do consultório onde estava, gritado por ajuda.

"Os telefones da recepção do prédio estavam todos ocupados, a gente não conseguia falar lá embaixo. Eu saí na janela e comecei a gritar", afirmou a enfermeira.

"A polícia apareceu por causa do estardalhaço que eu fiz", disse.

As duas estavam na delegacia na noite desta segunda (15), onde conversaram com o delegado responsável pelo caso, Paulo César de Freitas; depois, foram liberadas.

"Foi um desespero. A gente nunca imagina que um paciente vai chegar no consultório [e fazer isso]", afirmou a secretária, que se dizia "feliz" pelo fato de Anuar não correr risco de morte --informação que o hospital Sírio-Libanês, onde ele foi socorrido, não confirmou.

Ainda segundo a secretária, Daniel Edmans Forti era paciente havia cinco anos do urologista, tinha depressão e costumava ligar em busca do médico com "insistência".


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