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Em onda de ataques, base da polícia é baleada em SC

Crimes ocorreram após governo decretar, na sexta (26), alerta contra facção

No final de semana, houve atentados a um posto de gasolina, casas de policiais, um pátio do governo e 5 ônibus

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Após uma onda de ataques a policiais e a ônibus no fim de semana, criminosos voltaram a agir nesta segunda-feira (29) na região metropolitana de Florianópolis.

Segundo a Polícia Militar, dois homens em um carro dispararam contra uma base policial no bairro Parque São Jorge, na capital catarinense, por volta das 15h. Eles acertaram um veículo da corporação. Policiais que estavam no local iniciaram, então, uma perseguição.

Na fuga, o carro foi atingido, e o motorista perdeu o controle, batendo em um ponto de ônibus no bairro Itacorubi. Duas pessoas foram atendidas pelo Samu e pelos bombeiros. Não havia informações sobre o estado de saúde das vítimas.

Os criminosos fugiram a pé para um mangue. Os dois foram presos. A polícia não informou o nome deles.

Os ataques começaram na sexta (26), horas após o governador em exercício, o desembargador Nelson Martins, determinar reforço no policiamento e alerta total contra ações da facção PGC (Primeiro Grupo Catarinense).

O grupo é apontado pela Secretaria da Segurança como autor dos atentados.

Presidente do Tribunal de Justiça, Martins assumiu o cargo após o governador, Raimundo Colombo (PSD), se afastar para tentar a reeleição. O vice-governador e o presidente da Assembleia também se licenciaram para concorrer nas eleições.

No fim de semana, foram atacados uma base da PM, um posto de gasolina, duas casas de policiais, um pátio da Secretaria da Segurança e cinco ônibus.

Na madrugada de domingo, um homem que cumpria liberdade condicional foi morto em uma troca de tiros com a polícia, segundo a PM. Outro suspeito, de 18 anos, foi ferido e hospitalizado.

Para tentar coibir a violência, a PM montou uma rede de informações com empresários do transporte público. Incidentes serão relatados pelo aplicativo WhatsApp.

O transporte coletivo foi interrompido na área continental de Florianópolis de sábado ao meio-dia de domingo. A polícia escolta linhas consideradas mais suscetíveis.

HISTÓRICO

A motivação dos ataques não foi esclarecida. Segundo a polícia, podem ser uma resposta ao trabalho policial.

A facção criminosa PGC foi responsável, segundo o governo, por ataques em SC em novembro de 2012 e fevereiro de 2013. O grupo queria regalias para líderes nas cadeias.

A Força Nacional de Segurança interveio nos presídios para estancar a crise.


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