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Oficial montou loja para atender batalhão

DO RIO

Ao fazer buscas na sala do 17º BPM, os policiais da Secretaria de Segurança Pública do Rio se depararam com um quadro: "A tropa é o espelho do comandante".

Dayzer Corpas passou 21 meses à frente do batalhão da Ilha do Governador. Na quarta (8) foi promovido para um setor de planejamento da PM. Na quinta (9), estava preso.

Além de morador do bairro que policiava, Corpas montou uma loja que vendia material de construção para a unidade. A loja Irmãos Rocha Material de Construção Ltda. é, segundo os policiais, propriedade da família do policial.

"Agora, vamos tentar descobrir durante quanto tempo isso vinha sendo feito", disse o delegado Fábio Galvão.

Uma das notas tinha escrito: majorar o preço do material. Os policiais também encontraram na casa do oficial da polícia R$ 14 mil em notas de R$ 10 e R$ 20.

Pouco depois das 6h, os policiais da Subsecretaria de Inteligência chegaram à casa de Dayzer Corpas, na Ilha do Governador.

Diante dos policiais, ele negou as acusações. Disse que, enquanto comandou o batalhão, abriu uma investigação interna para apurar o sequestro dos traficantes.

O depoimento de um sargento da própria unidade levou os policiais a descobrirem o esquema que nem todos quiseram participar.


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