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Crise da água

Para Haddad, falta transparência à Sabesp

Durante reunião do Conselho da Cidade, prefeito criticou publicamente pela 1ª vez empresa controlada pelo Estado

Membros do conselho pediram que ele decrete estado de calamidade; Haddad não informou se tomará a medida

LEANDRO MACHADO DE SÃO PAULO

O prefeito de São Paulo Fernando Haddad criticou nessa sexta-feira (10) a falta de transparência da Sabesp na gestão da crise de abastecimento de água no Estado.

Essa foi a primeira vez em que o prefeito criticou publicamente a empresa, que é controlada pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB).

"Tem um estudo da Sabesp de 2011 que só veio a público agora", disse Haddad, durante sessão do Conselho da Cidade, órgão formado por membros da sociedade civil, como empresários e líderes de movimentos sociais.

Haddad se referia a uma fala do promotor Rodrigo Sanches Garcia, do Gaema (Grupo de Atuação Especial em Defesa do Meio Ambiente).

Nesta semana, o promotor afirmou que a Sabesp alertou a Bolsa de Valores de Nova York em um documento sobre riscos do sistema Cantareira.

"Por que um acionista americano da Sabesp tem informações que eu que sou morador da cidade, para não falar que sou prefeito, não tenho? Por que o acionista americano tem mais direito que eu de saber o que está acontecendo?", disse Haddad.

O prefeito falou após palestra de Vicente Andreu, presidente da ANA (Agência Nacional de Águas).

"O quadro está delicado demais. Temos que ter seriedade no encaminhamento dessas questões. Vinte milhões de pessoas não podem depender apenas de chuva. Não existe isso", disse Haddad.

Durante a sessão, membros do conselho pediram que o prefeito decrete estado de calamidade pública na cidade. Haddad não informou se tomará a medida.

O prefeito disse que convidou representantes do governo do Estado para participar do Conselho. Ontem, porém, ninguém compareceu.


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