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USP ensinará os guardas a lidar com casos de abuso

DE SÃO PAULO

A Superintendência de Segurança da USP e o Núcleo de Direitos planejam um curso para ajudar a Guarda Universitária a lidar com os casos de agressão a mulheres na universidade.

De acordo com Heloísa Buarque, a proposta da universidade é que haja uma oficina de "sensibilização" e uma aula sobre legislação para ensinar aos guardas o que pode ou não ser feito.

"Falta ter uma política para lidar com esses casos, um plano estratégico", afirma.

Buarque diz que um dos problemas na investigação dos relatos de violência sexual é a descentralização das denúncias, hoje feitas diretamente aos diretores de cada unidade.

Para enfrentar a subnotificação, a USP também pretende realizar uma pesquisa para determinar o número real de casos de abuso.

A superintendente de segurança da USP, Ana Lúcia Pastore, diz que as denúncias que chegam à ouvidoria são "certamente só a ponta do iceberg".

No entanto, ela afirma não acreditar que tenha havido um aumento no número de casos nos últimos anos. "Antes, as meninas tinham medo de denunciar."

Nem sempre, porém, as denúncias são investigadas, segundo as alunas.

Depois de ter sofrido uma tentativa de estupro na saída da USP, uma estudante de Letras diz que deixou de andar sozinha no campus.

"Ficaram vários traumas. A delegada ainda me disse: Preferia que ele tivesse passado a mão em você, assim eu podia registrar queixa'".


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