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Dois PMs de folga são assassinados na favela Heliópolis

Polícia Civil investiga qual a razão de eles estarem no local tarde da noite

DE SÃO PAULO DO “AGORA”

Dois policiais militares foram assassinados a tiros às 23h30 de anteontem na favela Heliópolis (zona sul de São Paulo). Neste ano, já foram mortos 90 PMs no Estado.

O cabo Hailton Borges dos Santos Evangelista, 33, e o soldado Antonio Paulo da Rocha, 35, ambos do 46º Batalhão, estavam de folga, à paisana, e foram baleados na rua Paraíba.

De acordo com a polícia, eles apresentavam ferimentos na cabeça. Até ontem à noite, ninguém havia sido preso.

A Polícia Civil investiga qual a razão de eles estarem na favela tarde da noite. Em princípio, conforme a Folha apurou, há duas hipóteses: terem ido fazer algum acerto com traficantes ou para matar alguém.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Evangelista e Rocha foram encontrados por PMs do batalhão onde trabalhavam, responsável pelo patrulhamento da favela. Não havia armas com os mortos.

Os corpos estavam caídos na calçada ao lado de uma moto Honda CG 150 Fan preta. Outra moto, uma Yamaha XT 660 R preta, em nome de Evangelista, foi achada em São Caetano do Sul (no ABC), por volta de 1h15, quando a ocorrência das mortes era registrada.

A Polícia Civil recebeu informações de que a moto de Evangelista teria sido deixada no quartel e que foi abandonada em São Caetano para simular um roubo. Os investigadores, então, desconfiaram do caso e passaram a investigar a possibilidade de os PMs terem ido à favela para fazer algo ilícito.

A reportagem questionou a PM sobre o motivo de os policiais terem ido à favela, mas a corporação não respondeu.

Outras seis pessoas foram mortas na Grande São Paulo na noite de anteontem, no oitavo dia seguido de violência.


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