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Estado aceita discutir bilhete único mensal de Haddad

Benefício foi promessa do petista na eleição

DE SÃO PAULO

O governo do Estado está disposto a negociar a extensão às redes de metrô e trem do benefício do bilhete único mensal, uma das principais promessas de campanha do prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

O secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que conversou com "conhecidos no PT" sobre o assunto e que o governo está "aberto a discutir e conversar".

Ele classificou a proposta como tecnicamente viável, mas fez ressalvas sobre a possibilidade de implantação, especialmente nas questões de controle dos custos.

"O Metrô não pode entrar em um sistema e depois pagar o pato. Nós apanhamos muito com a venda do bilhete único por um serviço que não era nosso", disse.

Ele se refere à implantação do bilhete único, na gestão Marta Suplicy (PT), que inicialmente servia apenas aos ônibus e depois foi estendido à rede sobre trilhos, aumentando significativamente o número de usuários.

A rede de metrô e de trens já está saturada. O bilhete único mensal pode estimular o uso do sistema, aumentando ainda mais a superlotação, tudo o que o Metrô não quer.

O bilhete único mensal prometido por Haddad já funciona em outras cidades do mundo -Paris e Nova York, por exemplo. O usuário paga uma taxa única e pode fazer quantas viagens de transporte coletivo quiser naquele período de tempo -um dia, uma semana ou um mês.

Nos ônibus, o sistema deve ser implantado em 2013, segundo o coordenador da equipe de transição de Haddad, Antonio Donato, mas depende do Estado para estender à rede sobre trilhos. (EDUARDO GERAQUE E EVANDRO SPINELLI)


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