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Assassinado em chacina tentou vencer o crack

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em 40 anos de vida, mais de 20 internações em clínicas de reabilitação na tentativa de se livrar do vício das drogas. Todas foram em vão. Após pequenos períodos longe dos entorpecentes, sucumbia e voltava às ruas. Essa foi a trajetória de Agnaldo Nascimento Silva, morto na chacina com quatro vítimas anteontem no bairro de Sacadura Cabral, em Santo André.

"Ele saiu das ruas algumas vezes, disse que queria mudar, mas acabava voltando", conta Elisângela Alves dos Santos, sua ex-mulher.

O casal se conheceu em uma igreja evangélica onde Silva também buscou refúgio para abandonar o vício. Ficaram juntos por aproximadamente três anos e oficializaram a relação há um ano.

Mas as constantes recaídas abalaram o relacionamento e eles se separaram. Agnaldo catava papelão e objetos no lixo. "Não roubava e nunca foi violento", diz a ex-mulher.

Segundo Elisângela, na rua onde o ex-marido usava crack mais de 50 usuários se reuniam. No local, foram encontrados cartuchos de armas calibre 12 que traziam inscrições como "É Nóis", "Datena" e "Percival", provável alusão aos jornalistas de programas policiais de TV José Luiz Datena e Percival de Souza.


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