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Nos EUA, o famoso 911 funciona desde 1968

Serviço recebe 600 mil chamadas diariamente

LUCAS FERRAZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE NOVA YORK

Nos EUA, os três famosos números do serviço de emergência, 911, tornaram-se uma marca tão famosa quanto a Coca-Cola ou o Mickey.

Ao contrário do Brasil, o país tem desde 1968 um único número para chamadas de emergência, seja lá se você procura a polícia, os bombeiros ou um serviço médico.

Em todos os EUA são mais de 6.000 call centers responsáveis pelo atendimento do 911, todos sob a responsabilidade dos governos estaduais ou municipais.

Em pequenas e médias cidades americanas, o serviço muitas vezes está conectado somente à polícia.

Mas, como todo o sistema americano funciona integrado, ele consegue acionar imediatamente uma ambulância, por exemplo.

"É muito mais fácil e prático ter um número só de emergência, simplifica tudo", disse à Folha Ty Wooten, diretor operacional e de educação do Nena, sigla em inglês para Associação Nacional do Número de Emergência.

A instituição acompanha o trabalho do 911 e promove o desenvolvimento de novas tecnologias. "O interessante do nosso sistema é que cada call center atua de forma independente", diz Wooten.

A regulamentação do 911 no âmbito federal é feita pela Comissão Federal de Comunicações, uma agência reguladora independente do governo americano que é fiscalizada pelo Congresso.

Os cerca de US$ 2 bilhões anuais que financiam o sistema único de emergência vêm de taxas pagas pelo consumidor nas contas de telefone.

Em abril, o presidente Barack Obama aprovou US$ 115 milhões (cerca de R$ 230 milhões) para as agências do país desenvolverem o que vem sendo chamado de "nova geração" do 911.

O objetivo é aperfeiçoar o atendimento em chamadas realizadas por celulares ou mesmo por computadores, porque há registro de falhas em algumas regiões do país para identificar com exatidão o local da ligação.

Segundo a Nena, o 911 recebe diariamente 600 mil chamadas, dois terços realizadas por telefones móveis.


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