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Análise

Prefeito tenta equilibrar nomes técnicos com velhos políticos

VERA MAGALHÃES EDITORA DO PAINEL

Neófito em cargos eletivos, Fernando Haddad tenta compor o primeiro escalão de seu governo com um equilíbrio entre nomes técnicos e políticos; novos e experientes.

Sua predisposição evidente é concentrar esforços e manifestar orgulho da categoria técnicos e novos.

São esses os nomes "premium'', aos quais o eleito dedica elogios e nos quais deposita expectativas.

Talvez o xodó se deva ao fato de repetirem sua própria trajetória: de acadêmico da USP a técnico de escalões inferiores, depois ministro da Educação e, por fim, candidato ungido por obra e graça de Lula.

Assim, também, Haddad espera cumprir o script do "Homem Novo" vendido na propaganda eleitoral.

Justamente por isso, cabe aos jornalistas se concentrar na porção não tão nova e nada técnica do secretariado, aquela que ele escolhe com certo aborrecimento de quem come uma comida que não gosta porque a mãe obriga.

VELHA GUARDA

Nessa cota entram malufistas, kassabistas e, em breve, petistas da velha guarda e dos velhos métodos, que não passaram pelo verniz novidadeiro de João Santana.

Haddad se verá diante da difícil missão de explicar por que Roberto Trípoli (PV), vereador eleito na coligação de José Serra e líder de Gilberto Kassab na Câmara, foi escolhido antes mesmo dos indicados de aliados como PSB e PC do B.

Cedo, o prefeito eleito sob o viés da mudança repete práticas antigas, como a composição com as forças às quais se opunha para compor maioria na Câmara Municipal.

FACE MENOS CHIQUE

Nomes com cara de novidade, como o expoente do mercado Marcos Cruz para Finanças, são a face badalada do secretariado.

Mas é na outra, menos "chique", que se dão o embate por espaço, as composições pouco transparentes e o loteamento de cargos por partidos, práticas velhas que o "Homem Novo" não parece disposto a banir.


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