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Ricardo Alberto Fischer (1944-2012)

Ex-diretor das editoras Abril e Globo

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Aos 21 anos, o paulistano Ricardo Alberto Fischer entrou para a editora Abril. Sua função: conferente de notas fiscais no departamento de compras. Vinte e dois anos depois, em 1987, saiu da empresa como vice-presidente.

Nascido no Ipiranga, na zona sul da capital paulista, filho de um funcionário de companhia telefônica e de uma dona de casa, Ricardo formou-se em administração.

Na Abril, foi um dos responsáveis por fazer da "Exame" (inicialmente um suplemento de publicações técnicas) uma revista de economia.

Atuou como diretor-gerente de "Veja" e ajudou a implantar o sistema de assinaturas, como lembra o amigo Flávio Barros Pinto. Quando saiu da editora, em 1987, a revista publicou que Ricardo contribuíra, num período de sete anos, para que a publicação pulasse de 358 mil para 770 mil exemplares por semana.

De 1988 a 1999, trabalhou como diretor-geral da editora Globo, participando do lançamento de revistas como "Época" e "Marie Claire".

Em 2000, montou a editora Barros, Fischer & Associados, que lançou o "Resumão", publicação que explica conceitos básicos sobre várias áreas.

Com quase 2 m, jogou basquete por muitos anos -era pivô dos veteranos do Clube Paineiras. Ficou contente quando o neto André, 12, que mora em Londrina, foi campeão paranaense usando a camisa 14, a mesma do avô.

Sofria de câncer. Morreu na quinta (8), aos 68, de complicações da doença. Teve quatro filhas e seis netos. A missa do sétimo dia será hoje, às 13h30, na paróquia Nossa Senhora Mãe do Salvador (Cruz Torta), em São Paulo.


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