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Moradores de favela que pegou fogo em SP dizem ter passado fome e frio

Prefeitura afirma ter distribuído colchões e cobertores na zona leste

DO “AGORA”

"Passei fome, frio. E teve quem dormiu debaixo do viaduto [Aricanduva] porque não tinha para onde ir", diz Ueison de Jesus Santos, vigilante.

Ele é um dos 756 moradores da favela Aracati, na Penha (zona leste), que tiveram a casa destruída na noite de anteontem por um incêndio.

Segundo a Defesa Civil, a favela tem cerca de mil moradores. Os bombeiros afirmaram que ao menos 150 barracos foram devorados pelas chamas.

Quem perdeu tudo reclamou que ficou sem assistência da prefeitura na madrugada, quando a temperatura mínima chegou a 13,8º C, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

"Ninguém trouxe colchão nem cesta básica nem outro tipo de ajuda", diz Santos.

A reportagem viu um carro da Defesa Civil e caminhões com colchões chegar ao local por volta das 10h30.

A comerciante Rosângela Freitas da Cruz, 45, dormiu na casa da filha. "Perdi minha casa e meu comércio."

Moradores dizem que vão reerguer os barracos em uma semana para não serem obrigados a sair da área.

No meio dos escombros, só uma casa se salvou. "Não aconteceu nada, mesmo com o fogo tendo queimado tudo ao redor", comemorou a dona de casa Edna Oliveira, 28.

Segundo o coronel Jair Paca, coordenador da Defesa Civil, a ajuda chegou de manhã porque os bombeiros combatiam o incêndio na madrugada. A prefeitura diz que cadastrou 260 famílias e distribuiu cestas básicas, kits de higiene, colchões e cobertores.


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