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Para educadores, rede privada não garante qualidade

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Especialistas ouvidos pela Folha afirmam que rede privada não é sinônimo de uma educação de qualidade.

Álvaro Chrispino, professor da Federal do Rio, diz que o desejo pelo ensino privado está associado a um "imaginário em que é mais bem visto quem tem filho na escola privada e plano de saúde".

Ele esclarece, porém, que a migração para o setor privado não significa necessariamente um salto qualitativo. "Nós temos escolas públicas de qualidade, assim como privadas de má qualidade."

Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, defende que trocar a escola pública pela privada de baixo custo pode ser um mau negócio. "Além de não significar qualidade, implica em um grande esforço orçamentário para as famílias", afirma.

Para Priscila Cruz, da ONG Todos pela Educação, outros fatores interferem nessa decisão. "As famílias entendem que os seus filhos vão estar menos expostos à violência."

Mas ela também adverte: "Não é o fato de uma escola ser particular que define a sua qualidade. Há excelentes professores em ambas as redes. Muitas vezes, são os mesmos professores da rede pública que atuam nas privadas mais baratas", explica.


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