Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Reneé Diana Siwek (1952-2012)

O período no kibutz e a pintura

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

No fim dos anos 60, com apenas 17 anos, Reneé Diana Siwek partiu para Israel com uma amiga. Foi viver, por um ano, num kibutz, uma pequena comunidade economicamente autônoma com base no trabalho agrícola e organizada sob preceitos igualitários.

Paulistana, filha de um comerciante de joias e de uma dona de casa, havia estudado todo o ensino fundamental e médio no Mackenzie.

Em Israel, durante o programa para jovens da colônia judaica, estudou um pouco de hebraico (comunicava-se em inglês) e trabalhou em atividades ligadas ao campo, como lembra a irmã, Suzana, que também morou num kibutz e descreve a experiência como um "marco na vida".

Após esse período, Reneé viajou pela Europa e chegou a retornar a Israel para estudar, mas ficou apenas dois meses e voltou para o Brasil.

Inteligente, bonita e sensível, como é descrita pela família, tinha um lado artístico muito aguçado. Pintava quadros, amadoristicamente, e chegou a expor suas obras.

Gostava de literatura e de cinema. Também estudou letras na PUC e artes plásticas na Faap, mas não concluiu nenhum dos dois cursos.

Nos últimos dez anos, passou a viver em Artur Nogueira, a 145 km de São Paulo, onde atuava como voluntária numa clínica de reabilitação de dependentes químicos.

Como conta a irmã, Reneé tinha conseguido identificação de terapeuta. Era engraçada e brava ao mesmo tempo, como conta Suzana, que a descreve ainda como guerreira.

Morreu na segunda-feira (12), aos 60 anos, após sofrer um infarto em Artur Nogueira. Solteira, não deixa filhos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página