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Governo de Santa Catarina cria gabinete contra onda de violência

Sala da PM integra tecnologia das polícias e monitora ocorrências

FELIPE BÄCHTOLD ENVIADO ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS

A onda de violência iniciada na semana passada em Santa Catarina levou o governo estadual a criar um gabinete para integrar o aparato de tecnologia e responder de forma mais rápida a crimes.

Uma sala no quartel da Polícia Militar em Florianópolis, com telões e imagens de câmeras das ruas, se tornou uma central de comando.

A chamada "sala de situação" está estruturada há cinco anos, mas só agora foi adaptada para uma crise de violência. Antes, havia funcionado em operações especiais, como eleições e Carnaval, e nas enchentes e deslizamentos de 2008, que mataram mais de 130 pessoas.

Na semana passada, foram registradas ao menos 66 ocorrências em 16 cidades.

Desde a terça-feira da semana passada, o gabinete reúne PMs, agentes da Polícia Civil e de inteligência e representantes do sistema prisional.

Uma tela registra denúncias ao serviço 190. Até redes sociais são checadas.

Ontem, o ouvidor da Secretaria dos Direitos Humanos do governo federal, Bruno Renato Teixeira, foi ao Estado inspecionar o sistema carcerário.

Ele debateu com o Estado supostas torturas no presídio de São Pedro de Alcântara (Grande Florianópolis). O Ministério Público diz que os ataques podem ter sido retaliação de facção criminosa. Teixeira deve visitar a prisão hoje.

Segundo o "Jornal Nacional", a interceptação de um diálogo por telefone entre dois detentos, obtida pela polícia, sugere que a diminuição dos ataques foi determinada de dentro de prisões do Estado.

"Amanhã já pode normalizar tudo, tá meu irmão?", diz um deles na gravação, de 15 de novembro.


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