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Futuro da greve na PUC começa a ser decidido amanhã

Iniciado há uma semana, movimento de alunos, professores e funcionários protesta contra a nomeação para reitora da 3ª colocada em eleição

DE SÃO PAULO

Assembleias que começam amanhã decidirão se a greve de alunos, docentes e funcionários continuará na PUC-SP.

Iniciado há uma semana, o movimento protesta contra a decisão do cardeal dom Odilio Scherer, grão chanceler da universidade, de escolher como reitora a professora Anna Maria Marques Cintra, terceira colocada na eleição.

Pelo regulamento, a escolha final cabe ao cardeal, mas, tradicionalmente, o primeiro da lista era o nomeado.

Os grevistas pedem que "a vontade da comunidade universitária seja respeitada".

Para isso, ou o cardeal muda de posição (o que é considerado improvável pelos grevistas) ou a candidata escolhida decide não assumir.

A reportagem não conseguiu contato ontem com Cintra. Um texto distribuído por seus apoiadores diz que a escolha do cardeal foi "legítima" por estar na regra da disputa e ressalta que, apesar de ter ficado na terceira colocação na lista, ela foi a mais votada entre os professores.

Atual reitor e o mais votado, Dirceu de Mello afirmou ontem que só aguarda o desfecho da situação. Disse também que o cardeal tem a prerrogativa de escolher o reitor.

"Não estou liderando o protesto. Me mantenho tranquilo no processo", afirmou.

Amanhã haverá nova reunião dos docentes e de alunos, separados por cursos. No dia seguinte, haverá assembleia-geral dos estudantes.

Nos últimos dias ganhou força nas redes sociais movimento de alunos para tentar barrar a paralisação. Parte defende que o processo foi legítimo, parte diz que a greve prolongada afetará as aulas.

Em nota, a PUC disse que os três candidatos "são da mais alta grandeza acadêmica, mas que a escolha respeita o estatuto da universidade".

Afirma, ainda, que o período é de realização de vestibular e avaliações acadêmicas e que "eventuais paralisações tendem a prejudicar os alunos e toda a comunidade.


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