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UFRJ prometeu enviar dados de estudantes a banco

Ministério Público Federal acusa dirigentes de universidade de improbidade administrativa

ITALO NOGUEIRA DO RIO

A UFRJ se comprometeu a enviar ao Banco do Brasil dados dos aprovados em vestibulares, aponta ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal do Rio. Cinco servidores, entre eles o atual reitor Carlos Levi, são acusados de improbidade administrativa no acordo com o banco.

A Procuradoria diz que os R$ 52,8 milhões pagos pelo banco para administrar contas da UFRJ eram transferidos diretamente a fornecedores ou à Fundação Universitária José Bonifácio, ligada a ela. Para o órgão, isso impede fiscalização.

Pela ação, parte dos recursos foi transferida a empresas de parente do reitor Aloísio Teixeira, morto em julho, e de funcionário de seu gabinete.

A Tecla Assessoramento e Editoração, da qual Clarissa Teixeira, filha do então reitor, era sócia, recebeu R$ 18 mil para fazer agendas em 2007.

A Turbulência Consultoria, do então coordenador de Convênios e Relações Internacionais da UFRJ, Geraldo Nunes, recebeu R$ 27 mil para, segundo a CGU (Controladoria Geral da União), realizar serviços que já faziam parte da atribuição do acusado.

Um dos convênios, de 2005, obrigava a UFRJ a "disponibilizar mailing de todos os candidatos aprovados contendo os dados registrados na inscrição (nome, CPF, curso, período, endereço)" no vestibular.

A UFRJ afirmou que nunca enviou os dados, mas reconheceu a ilegalidade do item. O banco informou apenas que a cláusula foi abolida em 2007.

A UFRJ informou que a participação da fundação no uso das verbas é legal e constitui "prática comum a todas as universidades federais".

Disse que a Turbulência, de Geraldo Nunes, foi contratada para elaborar um site. O professor não foi localizado pela Folha, assim como Clarissa.


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