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Outro lado

Governo apura problemas e pretende ampliar programa

Secretaria diz que número de alunos beneficiados aumentou de 160 mil, em 2008, para 852 mil neste ano

DE SÃO PAULO

A Secretaria da Educação de São Paulo afirma que o uso de critérios como nota e comportamento para selecionar alunos para passeios é contrário às regras do programa e que vai apurar "quaisquer irregularidades para que sejam adotadas as medidas cabíveis".

Segundo o governo, o número de alunos beneficiados aumentou de 160 mil, em 2008, para 852 mil neste ano. A rede estadual tem 4,3 milhões de alunos matriculados.

Para 2013, a pasta diz ter a perspectiva de "aumentar o número de parcerias com espaços culturais e, se possível, ampliar a quantidade de estudantes por visita".

Por meio de nota da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), responsável pelo Lugares de Aprender, a pasta diz que orienta alunos e professores "a procurar as diretorias de ensino para informar sobre problemas no desenvolvimento das atividades do programa".

As diretorias regionais são orientadas a organizar as ações "de modo que todos os estudantes de uma mesma classe participem das atividades".

A secretaria diz que a necessidade de mais de 40 vagas por classe é "atípica" e que, quando ocorre, são contratados veículos extras.

E que só existe o limite de 40 alunos por passeio porque instituições como museus oferecem número restrito de vagas. "As instituições recebem um número de visitantes de acordo com sua capacidade, em média, de 40 estudantes e dois docentes."

A nota afirma também que "a única razão pela qual um estudante pode deixar de participar das visitas didáticas é a não anuência de seus pais".

Com base no direito ao sigilo da fonte previsto na Constituição, a Folha informou à fundação que, a pedido de alunos, professores e diretores, que temem represálias, não divulgaria as escolas dos entrevistados.

"A FDE lamenta que o jornal tenha se negado a informar em quais e quantas escolas haveria problemas. Com essa omissão, a Folha contribui para a manutenção de supostas práticas contrárias às regras do programa."


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