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Polícia Civil apura suposto extermínio de cães no RS

Vídeo de 2008 mostra funcionários de universidade aplicando injeções

Promotoria encontrou carcaças de animais abatidos há menos de 15 dias; instituição diz que elas foram 'plantadas'

DE SÃO PAULO

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul abriu ontem novo inquérito para investigar suposta matança de cães no hospital veterinário da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) em Canoas. A instituição nega.

A decisão foi tomada após diligência feita pelo Ministério Público Estadual, anteontem, encontrar carcaças de três cães abatidos há menos de 15 dias.

Imagens gravadas em 2008 e divulgadas anteontem no "Jornal Nacional" mostram cães recebendo injeções letais aplicadas por funcionários da limpeza -o que é ilegal.

"Isso [as carcaças recentes] indica que os animais continuam sendo mortos", diz a delegada Sabrina Deffenti.

O ex-funcionário João Cláudio Arce da Silva, que apontou a localização, é o autor das imagens, que constavam em ação trabalhista por desvio de função proposta por ele.

A Ulbra diz que denunciou o fato ao Ministério Público e ao Conselho Regional de Medicina Veterinária no início do ano. Segundo seu diretor jurídico, Jonas Dietriech, o vídeo estava sendo usado por Silva para pressionar a instituição.

A Ulbra registrou um BO em que diz que as ossadas foram "plantadas". Segundo a instituição, os crimes foram cometidos na gestão anterior, e os envolvidos, afastados.

A Folha não localizou Silva. (VALMAR HUPSEL FILHO)


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