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Juíza permite que jurados conversem por celular

DOS ENVIADOS A CONTAGEM

Os sete jurados do caso Bruno foram autorizados pela juíza Marixa Rodrigues a conversar com seus familiares por celular. A informação foi divulgada ontem pelo site de notícias IG e confirmada pelo Tribunal de Justiça.

Os jurados falavam com os parentes em viva-voz, ao lado de um oficial de Justiça.

Para o advogado Paulo Sérgio Leite Fernandes, um dos maiores especialistas em júri do país, essa comunicação, mesmo monitorada, é passível da anulação do processo.

"Isso inviabiliza o julgamento. Mesmo que falassem sobre outros assuntos, eles não poderiam estar conversando por códigos? Esse julgamento só vai ser decidido daqui a três anos no STF."

Essa opinião não é unânime. Outros advogados consultados disseram que a conversa não provoca anulação.

Na tarde de ontem, os jornalistas que escreveram o texto foram levados por dois oficiais de Justiça, um escrivão e o comandante da Polícia Militar para uma sala anexa ao plenário, onde foram "advertidos" que a reportagem poderia anular o julgamento.

Depois, servidores pediram desculpas dizendo que foi um mal entendido, pois a intenção era evitar a divulgação de fotos dos jurados.

O TJ não se manifestou. O Ministério Público disse não ver irregularidade na conversa das testemunhas.

Anteontem, o Ministério Público havia pedido a exclusão de testemunhas flagradas com telefones particulares.


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