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Grupos disputam 'futuro do jóquei' com ideias opostas

DE SÃO PAULO

Os grupos rivais do jóquei também têm posições divergentes sobre o futuro das instalações do clube.

Enquanto a atual administração quer sócios mais elitizados e a criação de uma área de luxo para eles, os opositores falam em abrir o local para mais pessoas e ceder terrenos para serem explorados por ONGs ou pelo poder público.

Há cerca de 5.000 títulos disponíveis para a adesão de novos sócios ao clube, o que reflete o forte abandono do local nos últimos anos.

"A ideia é vendê-los por R$ 100 mil, nada muito diferente do que cobram outros grandes clubes. Com isso, os sócios terão direito a uma área reservada, com bons equipamentos que possam desfrutar e se sentir à vontade", afirmou Eduardo Rocha Azevedo, presidente do jóquei desde março do ano passado.

O empresário, que fica no cargo até 2014, defende que a estrutura do clube seja mais enxuta e reclama que as "autoridades" não olham para o local como uma área de interesse público.

"Os portões são abertos para que as pessoas entrem e aproveitem o espaço, mas ninguém quer saber quanto custa manter tudo isso", disse Azevedo.

CLUBES DEMAIS

O empresário Márcio Toledo, que lidera a oposição à atual gestão, tem planos diferentes e quer barrar as ações em curso.

"Já existem clubes demais em São Paulo. O que queremos é incentivar mais a prática do turfe, que dá lucro, atraindo mais pessoas, de classes diversas" disse.

"Tem de haver mais gente usufruindo das instalações do jóquei, que não precisam ser torradas e podem ser totalmente abertas."

Ele diz que é possível ceder a Chácara do Jockey, por exemplo, para a instalação de um parque público e parte dos terrenos para construção de escolas de excelência, cinemas ou atividades diversas de ONGs.

"Ou nos abrimos para a população ou vamos acabar sofrendo uma intervenção pública", disse.

As decisões dependem de autorização dos sócios.


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