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Em 2013, Cumbica terá as duas pistas reformadas

Obra está prevista para ocorrer entre fevereiro e junho, nas madrugadas

Projeto prevê construir saídas rápidas para aviões que aterrissam, alargar as pistas e reformar o asfalto

DE SÃO PAULO

O aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo) irá reformar suas duas pistas no próximo ano.

A obra está prevista para ocorrer entre fevereiro e junho de 2013 e ficará a cargo da Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos, que venceu leilão para administrar o aeroporto pelos próximos 20 anos.

O trabalho será feito de madrugada, entre meia-noite e 6h, e resultará em remanejamento de horários de alguns voos.

Embora esse projeto não tenha relação com o da Aeronáutica, de permitir de modo simultâneo o uso para pousos e decolagens das duas pistas, a reforma irá facilitar essa mudança.

É que, entre as modificações, está prevista a construção de saídas rápidas, que são acessos em 45 graus que permitem aos aviões que aterrissam deixar as pistas em alta velocidade -liberando-a para outra aeronave que for pousar ou decolar.

Atualmente, o avião tem que ir até o final da pista para sair dela; já a saída rápida fica no meio da pista.

A reforma também irá alargar uma das pistas, de 45 para 60 metros, permitindo ao aeroporto receber aeronaves como o Airbus A380 (o maior avião comercial de passageiros do mundo, que transporta cerca de 500 pessoas), e a reforma do asfalto das duas pistas.

O anúncio dos projetos para a pista foi feito em setembro pela empresa.

SEGURANÇA

Mesmo com a reforma nas pistas, controladores temem risco à segurança caso a proposta de voos simultâneos seja mesmo implantada.

"Seria interessante saber quais são os riscos operacionais, pois certamente existem", disse um deles, sob condição de anonimato.

Haverá treinamento dos envolvidos, o que ajudará a elevar a segurança, diz Paulo Cézar dos Santos Paduan, piloto e autor da proposta analisada pela Aeronáutica.

Um estudioso de aviação, que igualmente pediu para não ser identificado, fez uma outra ressalva: supondo-se que haja aumento de voos em Cumbica, como será quando o aeroporto não puder operar sob condições visuais e, portanto, não houver autorização para operações simultâneas?

"O que aconteceria? Sobrecarregaria Viracopos ou Galeão? Para colocar novos voos, é preciso ter capacidade de atendimento, o que é muito difícil."


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