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Outro lado

Uso da verba vai crescer, diz secretaria

Investimentos em segurança pública devem chegar perto de 100% do previsto no Orçamento, diz governo

Eduardo Knapp/Folhapress
Alckmin com chefes da Polícia Científica, Celso Perioli (à esq.), da PM, Benedito Meira, e da Polícia Civil Luiz Blazeck (à dir.)
Alckmin com chefes da Polícia Científica, Celso Perioli (à esq.), da PM, Benedito Meira, e da Polícia Civil Luiz Blazeck (à dir.)
DE SÃO PAULO

A Secretaria de Estado da Segurança Pública disse, por meio de nota, que é precipitado fazer uma análise sobre a execução orçamentária antes do final do ano fiscal, que termina em 31 de dezembro.

De acordo com a pasta, a execução orçamentária não é feita de maneira linear, ou seja, com valor fixo gasto ao longo dos 12 meses do ano.

A execução dos recursos, conforme o órgão, é concentrada em determinados períodos e pode levar ao aumento dos gastos após a conclusão de algumas licitações.

Segundo a secretaria, até o fim do ano, o valor empenhado (reserva no Orçamento que garante o pagamento) deverá saltar dos atuais 45% para algo próximo de 100%.

"A situação de haver crescimento do total de recursos de investimentos empenhados no final de um ano fiscal não é novidade", afirma.

Como exemplo, cita que, em novembro de 2011, os recursos empenhados pela Polícia Civil perfaziam 44% para os investimentos. "Em dezembro daquele ano, fechou o exercício fiscal com cerca de 80% dos recursos empenhados", diz trecho da nota.

A pasta informou que há uma concorrência da Polícia Civil para a compra de mil carros oficiais, que representará mais R$ 70 milhões na rubrica de investimento.

Além disso, há outros investimentos previstos pela Polícia Técnico-Científica e pela PM. Entre eles está a compra de veículos e de aparelhos de comunicação, nos valores de R$ 18 milhões e R$ 17 milhões, respectivamente.

O ex-delegado-geral Marcos Carneiro Lima disse que os investimentos da Polícia Civil foram baixos por causa de entraves burocráticos.

A reportagem não localizou o ex-secretário Antonio Ferreira Pinto. O atual secretário, Fernando Grella Vieira, não se pronunciou.


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