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Carlos Alberto da Silva (1953-2012)

O rei Roberto Carlos, só que cover

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Acontecia de o gaúcho Carlos Alberto da Silva cantar uma música e ninguém prestar atenção. Agora, quando mandava um sucesso do rei, o público parava para escutá-lo, tamanha a semelhança não só vocal como física.

Em 1997, os amigos finalmente o convenceram a ser um cover de Roberto Carlos.

Natural de Canoas, filho de um padeiro e de uma dona de casa, começou a se apresentar aos sete anos em programas de calouros de Porto Alegre. Aos nove, abandonou temporariamente a carreira mirim por causa da escola.

Retornou à música aos 15 anos, quando o pai lhe deu uma bateria. Formou grupos e, durante décadas, cantou de tudo um pouco em seus shows, até se tornar fiel ao cantor que tanto admirava.

Nesse meio tempo, chegou a trabalhar como gerente de loja de calçado, mas conseguiu seguir carreira artística. Ganhou prêmios como o melhor imitador de Roberto Carlos.

Em 2004, apareceu pela primeira vez no "Domingão do Faustão", da Globo -a segunda foi em 2008. Em 2006, esteve no "Caldeirão do Huck".

Fazia, em média, 15 shows por mês, número que subia para quase 30 no fim do ano.

Nos últimos meses, porém, deu um tempo para concorrer a vereador em Canoas, pelo PC do B, também por insistência de amigos. Mas só 56 eleitores se animaram a votar nele.

Chegou a conhecer a banda de Roberto Carlos, mas não o ídolo. Era seu maior desejo, como conta a mulher, Cleusa, que descreve o marido como sonhador. Estava preparando uma filha para ser cantora.

Morreu na quarta (21), aos 59, após sofrer um infarto. Teve seis filhos e dois netos.


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