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Para diretora de cursinho, cota reduz desigualdade

DE SÃO PAULO

A favor das cotas sociais, Augusta Aparecida Barbosa, diretora do Cursinho do XI - pré-vestibular popular ligado à USP-, diz que a reserva de vagas é um começo para diminuir a desigualdade entre a rede pública e a privada no acesso à universidade. "Mas isso não deve ser permanente."

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Folha - Como o cursinho vê a adoção de cotas nas universidades estaduais paulistas?
Augusta Aparecida Barbosa - Acho que um primeiro passo para essa desigualdade melhorar foi dado com as cotas, mas isso não deve ser permanente. Sei que vou chover no molhado, mas a educação tem que melhorar desde a base. Mas já que ainda existem aqueles que têm que se sujeitar a um ensino de má qualidade, então que se reserve vagas para eles.
O aluno de escola pública não tem mais dificuldade, ele simplesmente não teve a mesma educação [que um da escola privada].
Mas eles não têm que ganhar essa diferenciação o tempo inteiro. Dentro da universidade, entrou por cota ou não, tem que ser cobrado igual, muito bem cobrado.

O que acha da ideia do "college" em vez das cotas?
É mais uma medida paliativa para não melhorar o ensino médio. Acho que é para tapar buraco, para dizer 'Ah, vamos melhorar o ensino médio fazendo mais dois aninhos [de estudo]'.


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