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Conselho suspende a posse de reitora, mas PUC mantém

Nome de Anna Cintra para a reitoria enfrenta resistência entre professores

Estudantes entregaram recurso questionando nomeação de terceira colocada nas eleições para o cargo de reitora

DE SÃO PAULO

O Conselho Universitário da PUC-SP aprovou ontem, por maioria absoluta, um parecer com efeito suspensivo da posse da professora Anna Maria Cintra como reitora, prevista para hoje.

Em nota, a Fundação São Paulo, mantenedora da universidade, diz que posse está prevista para hoje, sem dar detalhes de local e horário.

A decisão foi tomada depois que estudantes entregaram ao Consun recurso questionando a nomeação dela para o cargo. O mérito do documento não chegou a ser votado, pois o conselheiro Vidal Serrano, professor da Faculdade de Direito, pediu vistas -ele terá até amanhã para se manifestar.

O conselho achou melhor, então, pedir o adiamento da posse enquanto o recurso não é votado, o que só deve ocorrer no próximo dia 12, quando será realizada uma reunião extraordinária.

Dom Odilo Scherer, grão-chanceler da PUC-SP e responsável por indicar o novo reitor, porém, pode empossar Anna, independentemente dessa decisão.

A professora foi convidada por duas vezes para a reunião de ontem, mas não compareceu. Enviou apenas uma carta reiterando que a decisão de nomeá-la para o cargo havia sido de dom Odilo.

Ela terá cinco dias, a partir de segunda-feira, para também analisar o documento.

O Consun aprovou também a indicação do professor da Faculdade de Educação Marcos Tarciso Masetto para assumir temporariamente como reitor, caso Anna não ocupe o cargo. A última gestão deixou a reitoria ontem.

Em princípio, Masetto ocupa o posto máximo da PUC-SP até a próxima reunião do conselho.

TERCEIRA COLOCADA

Anna Cintra foi indicada por dom Odilo Scherer mesmo tendo ficado em terceiro lugar na eleição, realizada desde 1980 na universidade.

Participam professores do processo eleitoral funcionários e alunos da instituição. Os três nomes com maior número de votos formam a lista tríplice, que deve ser homologado pelo Consun.

O resultado então é submetido ao grão-chanceler da instituição e presidente do Conselho Superior da Fundação São Paulo.

Por causa da nomeação da professora, estudantes e docentes estão em greve desde o dia 13. A comissão do movimento diz que a paralisação será mantida até que ela desista do cargo.

Em nota, a Fundação São Paulo reafirmou ontem a legitimidade da escolha.

Ainda segundo a nota, "o resultado da reunião [de ontem] do Conselho Universitário ainda não foi comunicado oficialmente ao grão-chanceler, que se posicionará sobre o assunto". (ANDRESSA TAFFAREL)


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