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Audiência sobre greve na PUC fica sem acordo

Paralisação de docentes foi questionada na Justiça

DE SÃO PAULO

Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada ontem no Tribunal Regional do Trabalho entre representantes da Apropuc (Associação dos Professores da PUC-SP) e da Fundação São Paulo, mantenedora da universidade, que tratou da legitimidade da paralisação dos docentes.

A fundação havia entrado na Justiça para que a greve fosse julgada abusiva, mas teve liminar negada.

Na reunião, os docentes afirmaram não estar em greve, mas dando apoio à paralisação dos alunos, já que os serviços essenciais estão mantidos. As aulas que não são realizadas, dizem, é devido à ausência dos estudantes.

A juíza Rilma Hemetério considerou que, por se tratar de uma questão política, e não trabalhista, não tinha como haver uma conciliação.

A paralisação começou no último dia 13, depois que a professora Anna Cintra foi nomeada a nova reitora da universidade, mesmo tendo ficado em último lugar na eleição interna -ela acabou, porém, escolhida por dom Odilo Scherer, arcebispo da cidade e grão-chanceler da PUC-SP.

Segundo a Fundação São Paulo, Anna assumirá o posto hoje. A entidade não comentou a audiência.

Ontem, professores realizaram assembleia e decidiram manter o apoio à greve, além de convocar os docentes a passarem o dia de hoje no campus de Perdizes da PUC-SP.

Nova reunião está marcada para o final da tarde de hoje a fim de avaliar a situação da universidade, tendo Anna Cintra assumido ou não a reitoria.

Já os alunos decidiram em assembleia, que terminou por volta das 23h, passar a madrugada em vigília, do lado de fora da instituição. Eles resolveram não aceitar a nova reitora.


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