Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

SPTrans tenta recuperar R$ 3,4 mi do Bilhete Único

Empresa deixou de repassar dois dias de comercialização de créditos

Prefeitura recorre a banco fiador para reaver o valor que deixou de ser pago; licitações foram abertas

DE SÃO PAULO

A SPTrans, empresa que gerencia o transporte público de São Paulo, levou um calote de R$ 3,4 milhões de uma empresa que explora terminais do Bilhete Único.

O valor é referente a dois dias de vendas não repassadas pela Serviços Digitais, que operava terminais em 17 estações do metrô. A informação foi revelada ontem pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

A SPTrans afirma que detectou o calote há duas semanas, e que "bloqueou a liberação das vendas de crédito, para preservar o erário público, e imediatamente iniciou o processo de descredenciamento da empresa".

Desde então, o bloqueio impede que os usuários recarreguem seus cartões nesses terminais, a maioria nas linhas 1 e 3 do metrô.

Também estão na conta duas multas de R$ 25 mil que foram aplicadas à empresa.

A SPTrans, responsável pelo sistema eletrônico do Bilhete Único, diz que a companhia vinha atrasando os pagamentos nos últimos seis meses, o que motivou a aplicação de 31 multas por descumprimento de contrato.

O documento estabelece que o dinheiro arrecadado seja repassado em até 48 horas.

O banco fiador do contrato, que não teve o nome divulgado, já foi acionado pela SPTrans para honrar a dívida.

De acordo com a assessoria de imprensa da Serviços Digitais, o problema ocorreu devido a uma troca de comando na empresa.

Ela passava por problemas financeiros e há 15 dias o presidente Janser Priori repassou o controle do negócio a um grupo de empresários, que se comprometeu a quitar as dívidas e equilibrar as contas.

Segundo a assessoria, o grupo não honrou o compromisso e Priori retomou a empresa no fim da tarde de ontem. Agora, ele tentará se reunir com a SPTrans para negociar o pagamento e continuar operando o Bilhete Único.

LICITAÇÕES

A Serviços Digitais tinha contrato de exclusividade com o Metrô para operar os terminais nas 17 estações, e também tinha guichês e máquinas de autoatendimento.

Mas o Metrô já abriu duas licitações para contratar outras empresas.

Em nota, o Metrô afirma que durante o processo licitatório o passageiro deve recarregar seu cartão nas outras 46 estações ou nos 10 mil pontos de venda.

Postos móveis de recarga do Bilhete Único estarão funcionando nos horários de pico nas estações das 6h às 9h e das 16h às 20h.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página