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Litoral norte concentra as dez praias mais 'verdes'

Guaecá, em São Sebastião, está boa para banho todas as semanas do ano

Em Ubatuba, Prumirim é considerada a praia mais limpa do Estado; moradores denunciam crimes ambientais

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Daniela Mendonça, 26, e Thiago Lago, 30, em Toque-Toque Pequeno
Daniela Mendonça, 26, e Thiago Lago, 30, em Toque-Toque Pequeno
DE SÃO PAULO ENVIADA ESPECIAL AO LITORAL

De longe, a coloração da água parece mais escura do que a das praias vizinhas, de tonalidade azul. O mar mais agitado também pode intimidar o visitante desavisado.

Em Guaecá, entretanto, quem procura olhar para a cor da bandeira hasteada pela Cetesb, que mostra a qualidade daquela água, vai quase sempre encontrá-la verde.

Desde 2005, a praia de São Sebastião ficou própria ao mergulho todas as semanas. O que faz dela uma das dez melhores praias do litoral.

"Vim pela primeira vez a Guaecá. É muito agradável. A água é limpa. Passamos uma semana aqui dividindo a praia com os siris", diverte-se a aposentada Vanda Aparecida Henriques, 60, que passeava por lá anteontem.

No município, apenas a praia da Baleia e um trecho de Boraceia podem receber o mesmo status de excelência da praia de Guaecá.

Das outras sete praias que entrariam para o ranking das dez mais limpas do litoral, uma, Capricórnio, está na cidade de Caraguatatuba.

Seis ficam no litoral de Ubatuba: Prumirim, Félix, Vermelha do Norte, Vermelha, Grande e Sununga.

Dessas, em termos de quantidade de coliformes fecais na água, medida usada para classificar a qualidade, Prumirim é disparada a praia mais limpa do litoral, entre as que são medidas.

A Cetesb analisa, toda semana, 143 praias de um total de 296 que existem no litoral paulista. O órgão diz que prioriza os locais com mais "aglomerados urbanos".

Onde o crescimento imobiliário e de população é grande, a tendência é de que a poluição também aumente. Por isso, para não cair para a "segunda divisão", algumas comunidades passaram a vigiar os crimes ambientais.

Em Toque-Toque Pequeno (São Sebastião), ações da sociedade organizada começam a dar resultados. "Descobrimos que algumas casas de um condomínio fechado estavam jogando esgoto clandestinamente no córrego [que deságua no mar]", conta Alessandra de Oliveira, 34.

Segundo a moradora, as casas foram denunciadas e tiveram que regularizar a situação. "Hoje, quando vemos que tem uma espuma estranha no mar, denunciamos para a prefeitura e para a Polícia [Militar] Ambiental."

Neste ano, a praia voltou a registrar bandeira verde, o que não ocorria desde 2007.

Em Toque-Toque Pequeno não existe rede de saneamento básico. Cada casa tem seu próprio sistema de fossa.


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