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Alpinista morre durante escalada no Pão de Açúcar

Rapaz estava quase no topo quando despencou vários metros e ficou atado pelo cabo a colega que o acompanhava

Marcelo Carnaval/Agência “O Globo”
Bombeiros resgatam o alpinista Bruno da Silva Mendes, 32, que despencou ontem do Pão de açúcar, no Rio, após equipamento que usava ter problemas
Bombeiros resgatam o alpinista Bruno da Silva Mendes, 32, que despencou ontem do Pão de açúcar, no Rio, após equipamento que usava ter problemas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Um alpinista morreu ontem à tarde quando escalava o Pão de Açúcar, na Urca, na zona sul do Rio. Bruno da Silva Mendes, 32, estava acompanhado de Andreia, 40, que foi resgatada pelos bombeiros.

Ela foi levada ao hospital Miguel Couto, na Gávea, com ferimentos leves -a família não informou o sobrenome.

De acordo com o Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, o rapaz estava quase no topo quando deve ter tido um problema com o equipamento. Despencou vários metros, ficando preso pelas pernas no cabo, com o tronco para baixo. Estava atado a Andreia, que o sustentava.

Os bombeiros foram acionados por volta de 15h. O resgate do rapaz levou cerca de duas horas por causa da dificuldade de acesso ao local.

A irmã de Andreia disse que ela praticava alpinismo havia mais ou menos um ano. Ela contou que, no hospital, Andreia disse que queria "ter morrido para salvar o Bruno".

A assessoria dos bombeiros informou que Mendes foi levado inicialmente para um campo do Exército no bairro. De lá foi encaminhado para o hospital municipal Rocha Maia, em Botafogo (zona sul), que informou que ele teve traumatismo craniano e já chegou morto à unidade.

O costão do Pão de Açúcar, um dos principais cartões-postais do Rio, é muito procurado por alpinistas e amantes de escaladas. Em julho de 2011 um homem morreu ao cair do costão.

Segundo alpinistas que trabalham na região, a provável rota seguida pelos dois (Via dos Italianos e Cepi) é uma das mais tradicionais e frequentadas do Rio. Nela, existe um cabo de aço colocado para auxiliar os alpinistas. Por causa da grande procura, que inclui pessoas inexperientes, é lá onde ocorrem a maior parte dos acidentes, dizem eles.


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