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Folhateen

Brasileira Dillon é um dos nomes quentes da nova cena musical da Alemanha

IURI DE CASTRO TÔRRES DE SÃO PAULO

Ela tinha apenas cinco anos quando deixou o Brasil, acompanhando a mãe que se mudava para a Europa, mas guarda bem a lembrança "das feiras de rua e do trânsito de São Paulo".

Agora, aos 24 anos, morando em Berlim, Dominique Dillon de Byington -ou apenas Dillon- é uma das promessas da quente e inovadora cena musical alemã.

De melodias suaves e letras intimistas, a música pop da garota foi chamada pela rede britânica BBC de uma mistura entre Lykke Li e Fever Ray.

Com um álbum na estante, o soturno "This Silence Kills", uma turnê recém-finalizada pela França e um disco de remixes programado para sair em janeiro, Dillon é a prova de como a música atualmente surge de várias maneiras.

No caso dela, que estuda piano desde criança, começou por uma necessidade de se expressar. Como é comum à sua geração, apostou na web.

Aos 18 anos, escreveu as primeiras letras e postou vídeos de si mesma tocando as composições no YouTube.

Mas a carreira só decolou dois anos depois, quando lançou o EP de quatro faixas "Ludwig" e chamou a atenção do selo BPitch, que a chamou para uma compilação de novos artistas. No ano seguinte veio o disco solo.

"Escrevo muito para mim, sobre coisas que me rodeiam e eu gosto -observações, palavras e artes visuais", contou Dillon à Folha.

Ela até fala português, mas se sente mais à vontade conversando em alemão ou em inglês, língua de suas músicas.

Ela se esquiva quando perguntada sobre influências, mas admite que alguns nomes falam alto ao seu coração), como Kraftwerk, Billie Holiday e Jeff Buckley.

"Ouço os mesmo discos antigos sempre que posso e, desde criança, fui cercada de música, de Joy Division a Madonna", lembra.

SONORIDADE

Além do piano, outro parceiro constante de Dillon é o computador, no qual cria as bases eletrônicas de músicas como "Your Flesh Against Mine" e "You Are My Winter".

É nele que ela gasta boa parte de seu tempo -principalmente agora que está de férias, querendo descansar e aproveitar o inverno europeu.

De uma tradicional família paulistana, Dillon tem planos de trazer para o seu show para o país.

"Seria ótimo [tocar aí]", diz. "Vamos ver o que o ano de 2013 nos guarda."


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