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Polícia investiga agressões a gays em SP

Estudante foi atingido por dois homens em Pinheiros; mulher diz ter recebido chute em estacionamento na Augusta

Intolerância motivou violência, segundo vítimas; suspeitos de bater em rapaz falam em briga de trânsito

DE SÃO PAULO

A polícia investiga dois casos de agressão a gays, supostamente causados por homofobia, ocorridos em São Paulo.

Em um deles, no início da noite de anteontem, dois homens foram detidos após agredir um homossexual na rua Henrique Schaumann, uma das mais movimentadas de Pinheiros, na zona oeste.

Segundo a Polícia Militar, o estudante de direito André Cardoso Gomes Baliera, 27, voltava de uma farmácia a pé quando passou a ser xingado por dois rapazes que estavam em um carro parado na esquina da rua Teodoro Sampaio.

Após Baliera revidar os insultos, o empresário Bruno Portieri, 25, e o personal trainer Diego Mosca, 29, desceram e lhe deram chutes e socos.

PMs em ronda pela região detiveram os agressores e os levaram ao 91º DP (Ceasa), onde foram autuados em flagrante por tentativa de homicídio.

Baliera sofreu um corte na cabeça e ficou com hematomas. Ele foi levado a um hospital e liberado em seguida.

Na delegacia, Portieri e Mosca negaram homofobia e disseram que a briga surgiu de uma discussão de trânsito.

"Ele apanhou, apanhou de besta. Se tivesse seguido o caminho dele não teria apanhado", disse Portieri ao deixar a delegacia, em imagens registradas pela TV Record.

Testemunhas, porém, disseram à imprensa que a agressão foi causada por homofobia. A Folha não localizou os acusados ontem.

No centro, o casal Vanessa Lucena, 32, e Kátia, 45, que não quis revelar o sobrenome, dizem ter sido xingadas e agredidas na sexta por um manobrista na rua Augusta.

Vanessa, gerente de uma ONG, diz que foi buscar o carro no estacionamento Trevo quando os manobristas começaram a fazer piadas sobre elas. Na discussão, afirma o casal, um manobrista identificado como Sebastião da Silva chamou uma delas de "piranha". Kátia tentou agredi-lo e, quando foi contida, ele chutou sua perna. Vanessa caiu e torceu o joelho.

O gerente do Trevo, Marcos Gomes, diz não saber o motivo da briga. "Só vi uma delas tentando agredir o manobrista." A polícia diz que o manobrista pode ser enquadrado por injúria e lesão corporal leve.


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