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Cotidiano

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Clóvis Joly de Lima Júnior (1936-2012)

Um agropecuarista apaixonado por cavalos

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Todos os seis netos do agropecuarista Clóvis Joly de Lima Jr. têm paixão por cavalos. Culpa do avô, um criador por excelência, segundo a família.

Paulistano, começou a trabalhar na fazenda do pai, em Espírito Santo do Pinhal (SP). Por meio século, viveu em fazenda, sendo que, por quatro décadas, criou cavalos (quarto de milha e manga-larga).

Também foi cafeicultor e presidente da Coopinhal (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal) por duas gestões -a última até 2005.

Em 1999, foi o primeiro a realizar no leste paulista uma prova de team penning, modalidade surgida nos ranchos norte-americanos em que o cavaleiro tenta separar o gado no menor tempo possível.

Incentivava tanto as provas com cavalo (como as de laço, tambor e baliza), que seu neto mais velho tornou-se médico veterinário e participa de todas as competições.

Há 53 anos, casou-se com Vera, a quem conheceu por um primo em comum, e teve três filhas: Lia, Celina e Cecília. Hoje, Celina é quem toca os negócios de cavalo do pai.

Clóvis também foi sócio da Isoldi, uma corretora de valores imobiliários. Há seis anos, vendeu a propriedade de café e seguiu trabalhando com cavalos, bois e eucaliptos.

Era otimista, segundo a família. Internado, pedia para ser levado para casa, para voltar a sentir o cheiro do interior e rever seus cavalos.

Dizia querer viver mais sete anos para ver os netos casados e os negócios encaminhados. Morreu no domingo (2), aos 76, devido a um câncer.

A missa do sétimo dia será amanhã, às 16h, na paróquia do colégio São Luís, onde estudou, em São Paulo.


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