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Novo cálculo de nota ajuda 8% das graduações do país

Metodologia do Ministério da Educação passou a dar peso menor à proporção de professores com doutorado

Já o quesito docentes com dedicação integral subiu; governo diz que alteração induz a melhorias no sistema

ANDRÉ MONTEIRO FÁBIO TAKAHASHI DE SÃO PAULO

A recente mudança feita pelo Ministério da Educação no cálculo da nota dos cursos de ensino superior fez com que 8% deles subissem de patamar, na escala de 1 a 5 do CPC (Conceito Preliminar de Cursos), divulgado ontem.

Conforme a Folha informou, a proporção de professores com doutorado perdeu representatividade no indicador, de 20% para 15%.

Os cinco pontos foram distribuídos entre o quesito docentes com mestrado e com dedicação integral.

Educadores viram na medida um afrouxamento no rigor da avaliação. Já o ministério afirmou que ela foi feita para induzir que haja mais docentes com dedicação integral -e acolheu a consideração do ensino privado de que em alguns locais não há doutores disponíveis.

Para medir o impacto da alteração dos pesos referentes aos docentes, a Folha simulou o resultado dos cursos das 16 áreas avaliadas em 2011 como se o critério antigo tivesse sido mantido.

Se 8% foram beneficiados e chegaram a subir de patamar, apenas 0,3% foi prejudicado. O ministério entende que a variação é pequena e que a mudança é benéfica. Uma das explicações é que havia escolas contratando doutores, mas sem contrato de dedicação integral.

INSTITUIÇÕES

As melhorias individuais nos cursos podem explicar, em parte, a melhora geral das escolas. De 2010 para 2011, 11% das instituições subiram de faixa no IGC (Índice Geral de Cursos); no ano anterior, 3,6% haviam crescido.

Os dados divulgados pelo MEC ontem colocam a Universidade Federal do ABC no topo do ranking das universidades paulistas. A nota do IGC foi puxada pelo bom desempenho nos cursos de engenharia de materiais e ambiental (os melhores do país).

A USP, geralmente a melhor brasileira em rankings internacionais, não participa da avaliação. A instituição afirma não concordar com os critérios do MEC.


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