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Trio armado faz arrastão em restaurante japonês em Moema

Em cinco minutos, criminosos levaram pertences de clientes e fugiram, contou gerente

Casa na av. Lavandisca não tinha câmeras; neste ano, houve ao menos 33 crimes do tipo na cidade de São Paulo

PAULA FELIX DO “AGORA”

Três homens armados invadiram um restaurante japonês em Moema, bairro nobre da zona sul de São Paulo, e realizaram um arrastão. Ninguém foi preso.

Esse foi, ao menos, o 33º ataque do tipo a restaurantes e bares na cidade de São Paulo neste ano.

O ação criminosa aconteceu na madrugada de ontem, pouco depois da meia-noite, e durou aproximadamente cinco minutos.

O restaurante Zeni Sushi, localizado na avenida Lavandisca, estava prestes a encerrar os trabalhos do dia. Havia ao menos 12 clientes no local.

"Eles entraram armados e falando: 'Deita, deita, deita todo mundo'", conta o gerente da casa, Jeovane Ribeiro, 39.

Segundo ele, os três criminosos, todos homens, não foram violentos. Após mandar todos ficarem no chão, o trio começou a recolher os pertences dos clientes, como relógios, celulares e carteiras.

CAIXA

Quando os bandidos anunciaram o assalto, Ribeiro estava no caixa. Ele disse que conseguiu sair do local sem ser visto.

"Saí do caixa, subi para a laje e chamei a polícia."

Mas, de acordo com ele, o arrastão durou apenas cinco minutos. Os homens deixaram o restaurante antes de a polícia chegar.

"Acho que foi até melhor, porque eles podiam ter reagido e alguém ficaria ferido."

O gerente afirmou que os criminosos aparentavam ter entre 28 e 30 anos.

Os três homens fugiram em um carro Hyundai i30, que estava na porta do local.

SEM CÂMERAS

O restaurante não tinha segurança nem câmeras.

"Tem um segurança na rua. O restaurante está sendo reformado desde junho e ainda está sem as câmeras", disse Ribeiro.

Não foi feito boletim de ocorrência após o arrastão. "Fomos ao 27º DP, mas não deu para registrar, porque eles estavam com um flagrante. Ainda hoje [ontem] vamos voltar lá para fazer o registro", afirmou.

Até a conclusão desta edição, o caso ainda não tinha sido registrado em delegacias da região.


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