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Delegado-geral diz que protesto foi uma retaliação de traficantes

DE SÃO PAULO

O delegado-geral, Maurício Blazeck, disse que o jovem morto na ação da PM Maicon Rodrigues tinha passagem por tráfico. Antes de o DHPP constatar que os PMs assassinaram Maicon, ele disse que a informação era de resistência seguida de morte.

"Em razão disso, houve um protesto por parte de traficantes locais, que incendiaram os ônibus", disse Blazeck.

Entre os seis detidos, pelo menos um deles é menor, que teria participado somente do segundo ataque.

Sobre a morte dos passageiros do ônibus, o delegado afirmou que antes de o bando jogar gasolina no veículo, houve depredação.

"Mas foi tudo muito rápido. Eles usaram gasolina e o fogo se propagou. Os dois passageiros não tiveram tempo de sair", afirmou.

Questionado sobre a ação dos PMs na ação que causou a morte de Rodrigues, Blazeck disse que "qualquer irregularidade será apurada".

A adolescente L., 16, namorada de Rodrigues, disse à Folha que o jovem não andava armado. "Esses PMs são vermes. Mataram ele sem ele fazer nada", afirmou.

Em nota, a polícia informou que ficou concluído que Maicon foi assassinado. Segundo testemunhas, ele e o outro jovem baleado, após serem abordados pela PM, desceram do carro com as mãos para cima. Uma pessoa diz que viu o rapaz sendo morto.

"Se ficar comprovado que participaram da morte do rapaz, eles [PMs] serão processados criminalmente além de serem expulsos", diz nota.


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