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José Francisco Junqueira Reis (1915-2012)

Da medicina à criação de gado

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Filho de um antigo criador de gado de leite da cidade mineira de São Gonçalo do Sapucaí, José Francisco Junqueira Reis virou médico. Mas a sombra do pai permaneceu.

Dié, como era chamado desde a infância, estudou num colégio marista em Varginha e cursou medicina em Belo Horizonte, na UFMG.

Iniciou a carreira em Tupã, no interior de São Paulo, onde o pai havia comprado uma propriedade rural. Considerava a região nova e, além de montar um consultório na cidade, ficou encarregado de abrir a fazenda para plantações de algodão e pastagens.

Em 1942, casou-se com a dona de casa Hermancy, 94, que era também sua prima.

Na vizinha Lins (SP), onde clinicou, acabou comprando em sociedade com o cunhado Lauro, também médico, a fazenda Santa Fausta. O sócio só exercia a medicina, enquanto dr. Dié dividia-se entre as duas atividades. Quando Lauro morreu em 1965, largou a clínica e, a exemplo do pai, ficou só com a fazenda.

Tornou-se pioneiro na criação e melhoramento do gado gir leiteiro, como conta o sobrinho Alberto. Em 2010, foi homenageado por ter sido um dos fundadores do ABCGIL (Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro).

Neste ano, recebeu a comenda do mérito nacional da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, "pelos relevantes serviços prestados à pecuária". Nos anos 1960, importou dos EUA alguns filhotes de cães foxhound. Integrou a ACHB (Associação dos Criadores de Hounds do Brasil).

Morreu na segunda (3), aos 97, em decorrência de insuficiência cardíaca, pulmonar e renal. Não teve filhos.


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