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Haddad põe ex-ministro na Secretaria de Cultura

Juca Ferreira foi ministro de 2008 a 2010 e vereador em Salvador pelo PV

Ferreira conversou sobre o assunto com Gilberto Gil, de quem foi secretário-executivo no Ministério da Cultura

DE SÃO PAULO

O ex-ministro Juca Ferreira será o secretário de Cultura de São Paulo na gestão Fernando Haddad (PT).

Ferreira foi ministro da Cultura de 2008 a 2010, no governo Lula. Antes disso, de 2003 a 2008, foi secretário-executivo na gestão de Gilberto Gil. Também foi vereador em Salvador pelo PV, partido do qual se desfiliou em 2010 -hoje, é filiado ao PT.

Atualmente, ele mora em Madri (Espanha), onde trabalha na Secretaria Geral Ibero-Americana, órgão da Cúpula Ibero-Americana de chefes de Estado e de governo.

Haddad pretendia anunciar oficialmente a escolha de Ferreira na quarta ou quinta-feira, quando deve concluir o anúncio de todos os seus secretários -faltam oito, de um total de 29 previstos.

Ontem, porém, fontes do PT confirmaram à Folha a informação, divulgada no fim de semana no blog do jornalista Renato Rovai, editor da revista "Fórum".

Procurado, Ferreira disse que não poderia confirmar ou desmentir o convite.

"Lembra daquela história do cara que sentou na cadeira antes da hora?", disse, rindo, em referência a Fernando Henrique Cardoso, que tirou foto na cadeira de prefeito de São Paulo em 1985, mas perdeu a eleição para Jânio Quadros (1917-1992).

Segundo pessoas ligadas ao ex-ministro, o convite foi feito na semana passada. Ferreira pediu um tempo para pensar porque também havia sido convidado pelo governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), para assumir a pasta da Cultura no Estado.

Na sexta-feira, Ferreira e Gil conversaram por telefone durante quase 20 minutos sobre o convite de Haddad.

Para Gil, o cargo seria uma boa oportunidade para que Ferreira pudesse dar continuidade a políticas implementadas durante suas gestões à frente do ministério.

A escolha de Ferreira causou surpresa, mas foi bem recebida no meio cultural paulistano. Com a indicação, encerram-se as especulações sobre a indicação do filósofo e colunista da Folha Vladimir Safatle ou do sociólogo Ricardo Musse.


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