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Grupo isolado no RS crê em 'fim de um ciclo'

NATÁLIA CANCIAN DE SÃO PAULO

Isolados em um sítio a 8 km de Canela (RS), em meio a montanhas e cachoeiras, um grupo de 20 pessoas de vários lugares do país está reunido para esperar o 21 de dezembro de 2012.

Até lá, nada de relógios, celulares, televisão ou computador. Mas o grupo, inspirado pelos ensinamentos maias e em retiro por 49 dias, não acredita em fim do mundo.

Trata-se, para eles, do "fim de um ciclo": o término de uma contagem de milhares de anos iniciada pelos maias, quando é esperada uma maior aproximação da Terra em relação ao Sol.

A partir daí, o grupo prevê mudanças. "Vamos evoluir nosso coração, nosso espírito", diz a professora de ioga e publicitária Tieli Vasconcelos, 29, responsável por um dos poucos canais de comunicação do grupo com o mundo.

Um dos que vivem isolados é o advogado Guilherme Queiroz, 27. No início do mês passado, ele pediu afastamento do trabalho em São Paulo, deixou as contas em débito automático e rumou para Canela.

"Muita gente ficou surpresa. É uma mudança repentina na vida", conta o advogado, que pesquisava há dois anos sobre o chamado "fim do ciclo".

ESFORÇO

A adaptação ao retiro que o prepararia para a data, porém, não foi tão simples. A principal dificuldade foi acordar cedo: o grupo desperta antes do nascer do sol para fazer até duas horas de meditação.

Para André Staehler, 40, organizador da viagem, apesar de não ter um fim, o mundo vai começar a mudar a partir deste dia.

Ele diz que as pessoas vão ficar mais "abertas" ao campo espiritual -e menos apegadas às questões materiais. "Quem estiver receptivo vai notar que algo novo está acontecendo", afirma Staehler.


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