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Foco

Tremores de terra assustam moradores de Montes Claros

João Miranda/“O Tempo”/Folhapress
Casa que sofreu estragos após abalos sísmicos em Montes Claros, no norte de Minas
Casa que sofreu estragos após abalos sísmicos em Montes Claros, no norte de Minas
DE BELO HORIZONTE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os habitantes de Montes Claros (a 418 km de Belo Horizonte, no norte de Minas Gerais) acordaram com um estrondo e sentiram o chão tremer na madrugada de ontem. "Falaram que era o fim do mundo", diz a estudante Débora Ruas, 19.

O que tirou os moradores mais cedo da cama foi uma série de três tremores: o primeiro, às 2h55, teve magnitude 3,8 na escala Richter. O segundo, às 3h30, foi de 3,9. E o último, mais fraco, não chegou a ser medido pelo Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília), que monitora a área.

Ninguém ficou ferido, mas houve queda de energia e estragos. A casa em frente à de Débora, por exemplo, teve a varanda destelhada.

Segundo o sargento José Mendes Filho, do Corpo de Bombeiros, os tremores causaram pânico na população.

"Cada tremor durou dois, três segundos. Fez um barulho muito forte, de um trovão, e o chão tremeu", afirma.

Até as 6h, os bombeiros receberam mais de 500 ligações, diz o sargento. Em um dia normal, são 30 chamadas.

O chefe do Observatório Sismológico, Lucas Barros, diz que, embora as magnitudes dos sismos sejam baixas, a intensidade foi expressiva, pois o epicentro estava próximo da área urbana e não tinha muita profundidade.

Em maio, Montes Claros teve um tremor de magnitude 4,5, mas que pareceu ser menos intenso porque ocorreu à tarde, diz Barros. "De madrugada o susto é maior."

Segundo ele, estudos apontam uma falha geológica na região sendo reativada devido aos movimentos da terra.


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