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Análise

Rio Pinheiros é um criadouro ideal para essa praga urbana

SIRLEI ANTUNES MORAIS ESPECIAL PARA A FOLHA

O Culex quinquefasciatus, o pernilongo, é um dos mosquitos mais frequentes em áreas urbanas ou rurais com saneamento precário. Esta espécie realiza metamorfose completa, com quatro fases de vida: ovo, larva, pupa e adulto.

Os ovos ficam aderidos de modo a formar uma canoa; e para manter-se intacta, esta estrutura necessita de água parada durante pelo menos três dias para se desenvolver.

As larvas sobrevivem com sucesso cerca de sete dias em água poluída e sem oxigenação. Somando-se a isso, os meios aquáticos degradados são deficientes em predadores naturais para seu controle.

É o caso do rio Pinheiros, que tem grande potencial como criadouro, principalmente pela pouca fluidez da água e pela poluição que carrega.

Um conjunto de fatores adaptativos, climáticos e ambientais favorecem a proliferação ou mesmo explosões populacionais do pernilongo.

As temperaturas altas, os períodos sem chuvas e a falta de estrutura e planejamento urbano geram condições propícias ao desenvolvimento dos mosquitos imaturos em curto espaço de tempo.

As ações dos órgãos públicos devem ser prioritárias nos criadouros potenciais. Elas incluem serviços de drenagem, aterro em coleções de água a céu aberto e limpeza da vegetação superficial.

Nos períodos mais propícios ao desenvolvimento das fases imaturas do mosquito, as ações de monitoramento ambiental e tratamento com larvicidas e adulticidas nos criadouros devem ser intensificadas, para reduzir a proliferação dessa praga urbana.


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