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Cotidiano

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Após protesto e invasão, Haddad recebe sem-teto

Prefeito vai conversar hoje com representantes dos movimentos por moradia

Prefeitura afirma que a reunião já estava agendada; dois prédios vazios foram invadidos
ontem na região central

DE SÃO PAULO

Após assistir a um protesto de sem-teto e às primeiras invasões de prédios no centro em seu governo, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), recebe hoje, em seu gabinete, líderes de movimentos por moradia.

A assessoria de Haddad informou que a reunião já estava pré-agendada e que o encontro não tem relação com o protesto e as invasões.

O protesto foi na sexta-feira. Sem-teto ocuparam uma área em Sapopemba e fecharam o acesso principal da prefeitura obrigando funcionários e secretários a usar uma entrada lateral.

Na ocasião, o secretário de Relações Governamentais, João Antonio, prometeu que agendaria uma reunião com o subprefeito de São Mateus.

Na madrugada de ontem, dois prédios foram invadidos.

A primeira invasão foi em um edifício de quatro andares na av. Celso Garcia, no Brás, organizado pelo MMC (Movimento de Moradia do Centro).

Minutos depois, um edifício de cinco andares na rua General Couto de Magalhães, na Cracolândia, foi ocupado por militantes do ILS (Instituto de Lutas Sociais) e do MMRC (Movimento de Moradia da Região Centro).

Nos dois casos, os manifestantes diziam que queriam "abrir um canal de diálogo" com o prefeito.

Em seu programa de governo, Haddad promete construir 55 mil habitações populares na cidade, atender 70 mil famílias no programa de urbanização de favelas, iniciar obras até 2016 para atender mais 70 mil famílias e beneficiar 200 mil famílias com a regularização fundiária.

Ele também prometeu assentar todas as famílias que estiverem em programas assistenciais como o bolsa-aluguel e adaptar prédios no centro para serem usados em habitação popular.


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