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Parque Munhoz tem ruas desertas e onda de assaltos

GIOVANNA BALOGH DE SÃO PAULO

O bairro Parque Munhoz, na zona sul de São Paulo, onde a grávida Daniela de Oliveira foi baleada anteontem depois de um assalto, é formado apenas por condomínios e tem as ruas desertas, especialmente à noite.

De acordo com moradores da região, as ruas ficam vazias por não haver pontos de comércio próximos.

"São vários condomínios, um ao lado do outro. Cada um fica dentro do seu e raramente você encontra alguém na rua, mesmo durante o dia", comenta a vice-presidente da associação de moradores do bairro, Susanne Spengler.

Segundo ela, são 25 condomínios na região e há outros em construção.

Moradores do prédio de Daniela, que pediram para não serem identificados, dizem que a violência no local é frequente.

"Acontece muito roubo nas ruas e sempre são bandidos em motos", comentou um vizinho da vítima.

Spengler diz que o condomínio onde mora Daniela conta com apenas uma vaga de garagem e que é comum os moradores pararem o segundo veículo na rua, como fez a jovem na noite do crime.

Ela estacionou seu Ford Fiesta na rua Osíris de Camargo quando foi abordada pelos dois assaltantes em uma moto amarela.

A polícia ainda não tem pistas dos criminosos, mas analisa as imagens do circuito interno do condomínio para tentar identificá-los. A PM também não sabe se Daniela reagiu.

CRIME PRÓXIMO

Segundo moradores, falta segurança no distrito do Campo Limpo -que engloba o bairro onde ocorreu o crime.

No último sábado, uma chacina deixou sete mortos na região. O crime aconteceu a cerca de um quilômetro do local onde Daniela foi baleada.

De acordo com a polícia, ao menos 14 homens desceram de três carros e atiraram contra um bar, na rua Reverendo Peixoto da Silva. Cinco pessoas morreram na hora e outras duas no hospital.

Entre os mortos, o DJ Lah, integrante do grupo Conexão do Morro.

Procurada, a PM não se manifestou sobre como é o patrulhamento na região.

Colaboraram FERNANDA PEREIRA NEVES e FELIPE SOUZA


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